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5 de outubro de 2012

Dean Geyer fala sobre seu trabalho em Glee e muito mais!















O ator Dean Geyer concedeu uma entrevista a Backstage onde falou sobre sua participação em “Australian Idol”, sua entrada para o elenco de Glee e muito mais. Confira:


Rachel Berry tem alguma coisa por garotos em banheiros. O personagem de “Glee” Finn Hudson foi descoberto como vocalista nos banheiros do vestiário na 1ª temporada, e é no banheiro que Rachel conhece seu novo potencial interesse romântico, Brody Weston, depois de seu banho de rotina às 3 da manhã nos dormitórios mistos da NYADA.

Mas enquanto os telespectadores vieram a amar Finn durante as três primeiras temporadas, eles estão apenas começando a conhecer o secundarista da NYADA, interpretado por Dean Geyer.
Geyer ficou conhecido na Austrália após chegar à final do “Australian Idol”, mas quando ele se mudou para L.A. há dois anos, ele voltou a ser um desconhecido.

“Quando você termina uma novela [na Austrália] ou outro programa de TV, não há muito que você possa fazer em termos de atuação, a não ser que você faça algum filme por lá,” Geyer diz. “Foi como minha próxima jogada.”

Geyer conversou com Backstage sobre o trabalho em ''Glee'', adotar sotaques, e se mudar da Austrália para Hollywood.

Como você foi escalado para “Glee”?

Dean Geyer: Estive na temporada de pilotos por cerca de três meses. Devo ter feito mais de 100 audições durante aquele tempo. Os pilotos já estavam chegando ao fim, e meu visto de trabalho estava para vencer, então isso veio numa ótima hora para mim. Surgiu do nada porque todas as grandes emissoras já tinham escalado o elenco de seus programas. Então “Glee” apareceu e eu fiquei remexido só de entrar naquela sala, por causa do meu passado musical. Eu me inscrevi para dois personagens. Eu fiz a audição para Jake, mas eles disseram que eu parecia muito velho. Então eu fui para o próximo personagem. Era um processo de cinco audições. Você realmente tem que se provar. Eu fiz audição contra caras que são muito conhecidos no mundo da Broadway. Tinha muita competição

Que música você cantou na sua audição inicial?

Geyer: Eu cantei “Cry Me a River” [do] Justin Timberlake, e cantei “One Song Glory” do musical “Rent”. Eu sou um cantor de rock, então uma música da Broadway foi um pouco além para mim. Acho que minha passagem pelo “Australian Idol” realmente ajudou a treinar minha voz para vários gêneros. Eu nunca fui realmente treinado tecnicamente, e ser inexperiente e entrar em um programa, você meio que tem que levantar seu jogo. Eu sei que Ryan [Murphy] espera que você tenha um pouco do sabor da Broadway. Então eu tive que impressionar com aquela música.

O que você aprendeu no “Australian Idol”?

Geyer: Nós tínhamos um técnico vocal no programa, essa foi a primeira vez que eu tive a experiência de ter alguém que me desse exercícios e aquecimentos. Foi uma enorme curva de aprendizagem para mim. Maior que isso foi o fato de que tive de lidar com a pressão e com as reações dos fãs. O “Australian Idol” é enorme. Pode não ter os milhões e milhões de espectadores que o “American Idol” tem, mas ainda é consistente na casa das pessoas. Nós tivemos que lidar em ser notados em todo lugar que íamos. Nós passamos por entrevistas com os técnicos, só para nos deixar preparados para lidar com certas situações e perguntas.

Então você foi treinado para a entrevista que você está fazendo agora.

Geyer: [Risos] Posso estar um pouco enferrujado, mas eu chego lá, prometo.
Você disse que nunca tinha tido treinamento vocal antes do “Australian Idol”. Você teve algum treinamento de atuação ou de canto desde então?
Geyer: Eu meio que não gosto de falar sobre isso porque me faz parecer tão novo no ramo! Eu literalmente saí do ensino médio pensando que ia fazer algo no mundo dos esportes, porque minha família sempre me orientou para isso. No meu último ano na escola, eu me envolvi com o violão e o canto, e me juntei a uma banda. Naquele ano decidi, de alguma maneira, que iria fazer algo relacionado à música. Eu nunca gostei de ter um horário de treino determinado. Mesmo quando tinha aulas de violão, eu não costumava praticar. Ter aulas de canto foi algo que eu meio que me mantive longe. Durante o “Australian Idol”, foi a primeira vez que tive treinamento técnico, e desde então, não tive mais nenhum treino! Com a atuação, a melhor forma de aprender é estar no estúdio. Foi-me oferecido um ano em [uma novela australiana] “Neighbours”, acompanhando o público que eu recebi do “Australian Idol”. Foi uma oferta incrível para mim porque eu nunca tinha feito nada assim antes, e estar no programa por 12 meses foi o melhor treino que consegui. Quero dizer, você pode ir para as aulas de atuação e para as lições particulares, mas eu realmente acredito que o principal é estar no estúdio.


Como você fez a transição da música para a atuação?
Geyer: Meio que caiu no meu colo. Como eu disse, recebi a oferta e acho que era um cara da casa que saiu do “Idol”. Eu interpretava um músico em “Neighbors”, então não foi muito diferente para mim. A única coisa que encontrei dificuldades foi o fato de que não tenho sotaque australiano. Tenho sotaque sul-africano. A única parte que foi uma dificuldade constante foi o sotaque.
Geyer: Não, eu acho que cresci amando representar pessoas, e tanto na África do Sul quanto na Austrália, somos tão envolvidos com a TV e o cinema americano que é como uma segunda natureza para mim agora. Para mim soa muito banal ter meu próprio sotaque quando eu atuo. Eu participei de audições em que eles queriam que eu fosse com meu próprio sotaque. Não parece natural. Não sei por que. Não consigo explicar.
Geyer: É uma grande responsabilidade, porque obviamente eles têm uma fã-base montada, e os fãs são tão apaixonados por cada um dos personagens das três primeiras temporadas. É difícil porque você tem que se provar. Especialmente com a minha estória, sendo o potencial novo interesse romântico de Rachel. É coisa grande. Quando eu li o fato de que estaria possivelmente fazendo Rachel e Finn terminarem, imediatamente pensei “Qual vai ser a reação dos fãs?”. Mas você precisa entender que é um trabalho, e você tem que se envolver com seu personagem e criar essa pessoa. O principal para mim foi impressionar os fãs. Ainda estou aprendendo quem é meu personagem. Ele parece ser um garoto legal, e eu quero provar isso aos fãs. Todo programa precisa do garoto bom e do mau. Se não, não seria divertido.



Então você tem sotaque sul-africano. Em “Neighbours” você tinha um sotaque australiano, e agora, em “Glee”, você tem sotaque americano. Você trabalha com um técnico de dialetos?

“Glee” é um programa amado e estabelecido. Como é entrar sendo o garoto novo?

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