Todos nós temos um lado apaixonado pelo Darren Criss não é? Então confiram a baixo a entrevista que ele deu para a Billboard onde comenta sobre sua carreira:
O
garoto da última capa da Billboard, Darren Criss teve um ano cheio desde
que foi o destaque da revista, juntamente com sua personagem
Blaine Anderson, o cara de Lima que usa camisas polo, gravatas borboletas,
e que é o namorado dos sonhos de Kurt Hummel. Tudo o que ele
tem é uma nova produção de sua companhia de teatro Team StarKid, três
semanas como papel principal na Broadway,
uma turnê internacional de verão e um filme 3D, um papel como antagonista
de um filme com Kristen Wiig, e,
é mesmo, aquela “pequena” série chamada Glee. Nada demais.
No
episódio dessa semana, depois de um longo hiatus de inverno que direciona
a série ao final da temporada, o antigo Warbler ganha destaque em Big Brother, que foca no problema
da relação de Blaine com seu “famoso” irmão mais velho Cooper (interpretado por Matt Bomer, de White Collar). Nós falamos com
Criss sobre a raiva de Blaine, como uma música solo de Criss deve soar e o
momento mais empolgante no seu agitado ano (dica: é gosmento e verde).
Billboard: Nós chegaremos ao episódio dessa semana logo, mas
primeiro, a FOX liberou algumas fotos do episódio de tributo à Whitney
Houston e baseado naquela mesa você claramente estará fazendo “It’s Not
Right But It’s Okay”.
Darren: (Risos)
Você é provavelmente a única pessoa que sabe disso. Quero dizer, se isso
está sendo falado tenho certeza que as pessoas estão tentando descobrir, mas eu
não vi essa foto.
Billboard: Você parece feroz. É uma música feroz.
Darren: Bem,
obrigado. Eu não confirmarei isso, mas é uma mesa doida.
Billboard: O assunto da música nos deixa preocupados. Há alguma
razão para os fãs de Blaine e Kurt ficarem preocupados?
Darren:
A única preocupação que devemos realmente ter é que Kurt está partindo
logo, e isso gera um pouco de discórdia. Quando há uma partida pendente em
um relacionamento, há tensão e preocupações. Então é certamente isso.
Billboard: Essa semana você cantará “Fighter” da Christina
Aguilera. Há grande potência vocal nessa música, como você se sentiu
quando soube que a cantaria e como foi o processo gravando e fazendo a
performance da dela?
Darren:
Eu fiquei horrorizado. Toda vez que temos que cantar algo como Whitney, ou
eu fiz Beyoncé uma vez, eu me sinto assim. É matematicamente impossível
para mim cantar essas músicas, porque eu não sou essas pessoas, nem faria
objeções quanto a isso. Mas em qualquer música é importante tentar
alcançar a qualidade das performances, e encontrar um denominador comum, o
que é bem difícil pra mim porque essas músicas são vocalmente muito
complexas. Eu entro no jogo, tento algumas coisas, e dou o máximo de
energia, sinceridade e paixão que eu espero conseguir passar através da
performance. Então mesmo que você não consiga alcançar a mesma potência
vocal, fora das câmeras e no estúdio, eu tento, e dou bastante energia,
então você esquece sobre o resto.
Billboard: Falando em energia, nós vimos um Blaine irritado essa
temporada, muitas emoções rolando.
Darren:
Sim! É interessante você mencionar isso, eu acho que há muitas
coisas acontecendo na vida de Blaine, e ele está provando ser uma
pessoa muito mais irritada do que parecia no começo. Ele é definitivamente
um cara calmo e sereno na superfície mas que, em contraposto, vive num ambiente
agressivo. Ele é meio que um cara irritado. Eu gosto de colocar bastante
energia, e eu acho que Ryan(Murphy) tem gostado
de usar isso por muitas razões, eu acredito. Eu espero que
seja garantido, porque eu faço performances algumas vezes e eu
penso “Talvez foi demais, espero que funcione no contexto da história.”
Billboard: Como a música funciona na sua cabeça, como ator?
Darren:
Música é uma coisa que te anima. É a mesma coisa como quando você está
ouvindo música enquanto malha, ou escutando uma música que te faz sentir
feliz ou triste. É um portão para muitas emoções. Então a música ajuda, e
eu adiciono o contexto do que está acontecendo. É interessante ver que
elas se encaixam na história de Blaine, e estou dando o meu melhor para
fazer com que as pessoas acreditem.
Billboard: Nós estamos prestes a conhecer o irmão mais velho
de Blaine, Cooper, que também é interessado em performances. Você tem seu
próprio irmão mais velho que também está no meio de entretenimento (Chuck
Criss, que está em Freelance Whales). Alguma semelhança entre Cooper e
Chuck?
Darren:
Nem um pouco! Embora Chuck e eu estamos brincando com o fato de
que esperamos que as pessoas o comparem com ele. Mas não, nem um
pouco.Eles não poderiam ser mais diferentes. Seria meio estranho se
eles fizessem as coisas como acontece entre Chuck e eu. Nós
somos extremamente próximos, em idade e relacionamento, e não há nem
um pouco de competição. Nós crescemos querendo as mesmas coisas, então
eu fico feliz em dizer que não cresci com alguém como Cooper, e ter
um irmão como Chuck faz Cooper parecer ridículo e extremamente
engraçado para mim.
Billboard: Como foi ter Matt Bomer no set?
Darren: Matt
pode interpretar algo que todo ator gostaria, que é um ator ruim. Eu
estava meio chateado na verdade, porque meu trabalho no
nosso relacionamento era interpretar o cara certo, aquele contra todas
as piadas e brincadeiras. Matt estava sendo tão engraçado e ridículo e
eu queria tanto rir, mas Blaine precisava ficar chateado. Blaine
odeia tudo o que está acontecendo, mesmo que eu, Darren, ache muito
engraçado.Foi incrível trabalhar com ele, nós tivemos ótimos momentos.
Billboard: O resto do pessoal de Glee gostou de Cooper?
Darren:
Você está brincando? Para o pessoal da McKinley High foi a coisa mais incrível que já
aconteceu. Eles tinham o Cooper Anderson dos comerciais vindo para a
cidade falar para eles sobre Hollywood. Foi muito frustrante pro Blaine,
ver aquilo.
Billboard: Nesse episódio você também está cantando “Somebody That
I Used To Know” de Gotye. Você parece estar pegando os artistas “indie” em
Glee, em oposto aos artistas pop ou lendários que o Blaine já cantou
no passado. Você tem alguma influencia nisso?
Darren:
Não tenho. Eu tenho sido muito sortudo, é muito raro, mas eu não tenho
tido que cantar nenhuma música com a qual não estivesse familiarizado. Há
muitas bandas que usamos na série que eu já conheço, como “Cough Syrup”,
que é de uma banda que eu já adorava. Gotye eu amo, aquele álbum foi
lançado em 2010; eu lembro de um amigo meu, australiano me mostrando a música,
e eu adorei. E agora virou essa febre nos últimos meses nos Estados
Unidos, e o fato de poder cantá-la é ótimo. Eu fico honrado por eles me
darem músicas tão incríveis, e várias pessoas no set ficam chateadas por
eu pegar aquela música. Eu também ficaria se outra pessoa tivesse pego,
seria tipo “Oh eu queria aquela música!”
Billboard: Alguém do elenco já ficou com uma música que você
gostaria?
Darren:
Bem, o que acontece é que você pega o script e na segunda página estarão
as músicas do episódio, mas não diz quem estará cantando, então conforme
as coisas acontecem você descobre quem irá fazer a performance. Há músicas
que apareceram que eu nunca havia pensado, e quando elas aparecem eu penso
“aw cara, eu adoraria cantar essa.” Eu tenho uma grande lista de músicas,
das quais eu fiz versões, então quando elas aparecem na série e não sou eu
quem vou cantar eu fico tipo “aw cara!” Harry (Shum Jr.) e Jenna (Ushkowitz) fizeram
uma versão de “L-O-V-E”, uma música de Nat King Cole, e foi incrível.
Esse é um exemplo de “Eu queria ter feito essa música!”
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